[Resenha] Assassinato no Expresso Oriente

imagem: imdb

Filme: Assassinato no Expresso Oriente

Ano: 2017

Gênero: Suspense, Policial

Duração: 1h 54min

Elenco: Kenneth Branagh, Johnny Depp, Michelle Pfeiffer, Josh Gad, Derek Jacobi, Penélope Cruz, Willem Dafoe, Daisy Ridley, entre outros.

Direção: Kenneth Branagh

Nacionalidade: EUA

Sinopse: O detetive Hercule Poirot (Kenneth Branagh) embarca de última hora no trem Expresso do Oriente, graças à amizade que possui com Bouc (Tom Bateman), que coordena a viagem. Já a bordo, ele conhece os demais passageiros e resiste à insistente aproximação de Edward Ratchett (Johnny Depp), que deseja contratá-lo para ser seu segurança particular. Na noite seguinte, Ratchett é morto em seu vagão. Com a viagem momentaneamente interrompida devido a uma nevasca que fez com que o trem descarrilhasse, Bouc convence Poirot para que use suas habilidades dedutivas de forma a desvendar o crime cometido. 

imagem: CosmoNerd

Opinião: Inspirado na obra de Agatha Christie, Assassinato no Expresso Oriente é um belo filme para se apreciar no cinema e sair um pouco da rotina dos blockbusters. Com um enredo relativamente simples, mas muito bem trabalhado, o filme surpreende e envolve o telespectador do início ao fim.

A história já é bem conhecida, o famoso detetive Hercule Poirot, interpretado por Kenneth Branagh, que é também o diretor do filme, um personagem muito peculiar, que trás humor na medida certa para a trama, precisa descobrir quem matou Edward Ratchett, interpretado por Johnny Depp, personagem um tanto quanto misterioso, podemos presenciar uma interpretação do ator onde ele finalmente se livrou da pele de Jack Sparrow!

Os dois são os personagens de mais destaque, Michelle Pfeiffer também ganha o merecido destaque interpretando Caroline Hubbard, a personagem que fica mais abalada após o assassinato. O resto do elenco cumpre bem seu papel, mas nada acima da média, esperava mais destaque para Willem Dafoe.

Os cenários e os figurinos são de encher os olhos, tudo muito bem elaborado até os mínimos detalhes, em relação aos efeitos visuais, apesar de ser um filme simples, as cenas que focavam nas partes operacionais do trem deram um toque a mais.

O final é convincente e tem uma explicação lógica dos fatos, a única coisa que destoou foi o drama, que eu diria até desnecessário do detetive quando ele descobre quem finalmente é o(a) assassino(a), tanto eles quantos os passageiros exageram na atuação neste momento, ficou artificial e não combinou com o ritmo do filme. Ao que tudo indica teremos uma continuação, como nos livros, o detetive parte para solucionar o caso da Morte no Nilo.

Confira o trailer: